Aenean lacinia bibendum nulla sed consectetur

Donec sed odio dui. Aenean lacinia bibendum nulla sed consectetur. Nulla vitae elit libero, a pharetra augue.

Fale direto conosco
Nome do autor

Cargo ocupado

Aenean lacinia bibendum nulla sed consectetur. Cras justo odio, dapibus ac facilisis in, egestas eget quam. Curabitur blandit tempus porttitor. Cras mattis consectetur purus sit amet

Ver mais
Nome do autor

Cargo ocupado

Aenean lacinia bibendum nulla sed consectetur. Cras justo odio, dapibus ac facilisis in, egestas eget quam. Curabitur blandit tempus porttitor. Cras mattis consectetur purus sit amet

Ver mais

A importância da depreciação e o sucesso da empresa

Importância Depreciação Sucesso Empresa - Destaque
Imagem destacada do artigo
por Glauco Oda
tempo de leitura: 4 minutos

Controlar o ativo imobilizado não é simplesmente “chapear os bens”, e sim adotar uma política gerencial que tenha como objetivo a longevidade da empresa.

Essa semana uma notícia foi muito comentada na mídia e nas redes sociais. Matt Rognlie, um estudante do MIT (Massachusetts Institute of Technology) postou no blog de economia Marginal Revolution um comentário sobre o livro “O Capital do Século XXI” do francês Thomas Piketty. O best-seller que defende a tese que a concentração de renda se retroalimenta pois os mais ricos possuem mais capitais e o retorno sobre ele tende a ser maior comparado com o retorno sobre o trabalho.

Matt Rognlie escreveu que a obra “O Capital no Século XXI” negligencia um ponto sutil, mas absolutamente crucial: a importância da depreciação. Isto é, um computador perde seu valor de aquisição com o uso, tornando-se obsoleto com o tempo, exatamente o oposto do que ocorre na fórmula do francês. O erro, segundo o estudante, foi simplesmente supor que a maior parte do capital se valorizava com o tempo, quando na verdade esse processo não se aplica a todos os fatores da produção (apenas ao setor imobiliário).

Na economia produtiva, isto é nas empresas em geral, principalmente naquelas cuja manutenção do negócio está diretamente ligada ao seu ativo imobilizado, o efeito da depreciação é consideravelmente mais forte. Além disso, o ativo imobilizado pode perder o valor pela obsolescência tecnológica, mudança do processo produtivo e até pela mudança de hábito de consumo.

Um empresário tem a necessidade de reinvestir o seu capital na aquisição ou reforma de máquinas para poder manter e ou aumentar a produção. Desta forma, o aumento do valor do ativo imobilizado geralmente não é pela a valorização do capital investido no imobilizado e sim devido ao aumento do capital investido na compra de equipamentos ao longo do tempo.

Trazendo esse tema para a nossa realidade brasileira, vemos claramente também que por aqui muitas empresas ainda não dão a devida importância ao controle do ativo imobilizado e depreciação. Reflexo disso é que essa postura acaba colocando em risco o futuro do próprio negócio. Se a empresa não tem uma política de renovação do seu imobilizado, a tendência é que essa empresa passe a ter dificuldade para competir com a concorrência e não dispor de recursos financeiros quando decidir renovar seu imobilizado.

Controlar o ativo imobilizado não é simplesmente “chapear os bens”, e sim adotar uma política gerencial que tenha como objetivo a longevidade da empresa. Todas as empresas devem elaborar e adotar uma política de renovação do seu parque fabril. É o que faz por exemplo o departamento de tecnologia que promove a substituição de computadores periodicamente para acompanhar a evolução tecnológica e demanda por processadores mais potentes.

Além disto, o balanço patrimonial da empresa deve refletir fielmente o valor da empresa. Sem controle físico do imobilizado comprovado por meio de inventários periódicos e cálculo da depreciação através de taxas que representam a vida útil econômica efetiva dos bens não há como elaborar demonstrações financeiras confiáveis.

Depreciar corretamente os bens do ativo imobilizado, ou seja, determinar a taxa de depreciação que reflita a vida útil econômica dos bens requer um trabalho de avaliação correta de vários fatores. Não é somente a durabilidade do item que determina a taxa de depreciação, existem outros fatores que determinam a sua vida útil.

Estar atento e acompanhar a depreciação do parque fabril é um dos fatores primordiais para garantir o sucesso e a longevidade empresarial. Isto sim irá garantir a valorização do capital investido devido a possibilidade de gerar receitas por mais tempo. O retorno sobre o capital investido no setor produtivo será bom somente quando o capital investido for bem administrado sendo primordial um bom controle do patrimônio.

 

Compartilhe esse conteúdo:

Glauco Oda
Autor

Glauco Oda

Glauco Oda é bacharel em Ciência da Computação formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista (CRC 1SP326596), atual CEO da AfixCode Patrimônio e Avaliações, e sócio/diretor da OTK Sistemas e AfixGraf Soluções Gráficas. Carreira profissional toda desenvolvida na gestão do controle do Ativo Imobilizado, tendo participado de todas as fases e inúmeros projetos em mais de 20 anos de atuação profissional. | <b>LinkedIn:</b> <a href="https://www.linkedin.com/in/glaucooda/">/in/glaucooda</a>

01 Comentário

Deixe seu comentário

EUCLIDES

EUCLIDES

8 de abril de 2015

Muito boa sua colocação, pois principalmente as pequenas médias empresas não dão a devida importância a depreciação do imobilizado. Parabéns!

Posts relacionados

Quer sair na frente? Continue por aqui.

Veja os conteúdos que preparamos para impulsionar você.

Entre para a lista de quem prefere precisão, não achismo.

Insights práticos e relevantes, conteúdos exclusivos com prioridade — direto na sua caixa de entrada.

Ícone da Afixcode

Dúvidas Frequentes

Dúvida FAQ

Dúvida FAQ