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Inventário Patrimonial em Bancos e Instituições Financeiras: entenda a importância e desafios

Inventário Patrimonial em Bancos e Instituições Financeiras
Imagem destacada do artigo
por Glauco Oda
tempo de leitura: 8 minutos

Instituições financeiras como bancos, seguradoras, corretoras e financeiras precisam seguir regras específicas do Banco Central para manter o controle do seu ativo imobilizado em dia. E quando falamos de inventário patrimonial nesse setor, o desafio é grande — principalmente por causa do número de agências, filiais e postos de atendimento espalhados pelo país.

Neste conteúdo, damos continuidade à nossa série sobre inventário patrimonial em setores específicos. Agora, o foco é o segmento financeiro — que inclui desde bancos de varejo até seguradoras e corretoras de valores.

Com mais de 20 anos de experiência no mercado, a Afixcode já realizou projetos de inventário patrimonial para algumas das maiores instituições financeiras do Brasil. Por isso, reunimos aqui dicas práticas, os principais desafios e os motivos que tornam o inventário patrimonial uma etapa essencial para a organização, segurança e valorização do patrimônio dessas empresas. Continue a leitura!

 

Regras sobre o Ativo Imobilizado para Instituições Financeiras

As instituições financeiras precisam seguir regras específicas do Banco Central quando o assunto é ativo imobilizado. A principal norma que trata do tema é a Resolução nº 4.535, publicada em 24 de novembro de 2016.

Essa resolução deixa claro como é importante ter um controle patrimonial bem estruturado. Para reforçar isso, a seguir mostramos um trecho da norma que destaca a relevância da boa gestão do imobilizado.

Clique aqui para acessar a norma completa. 

Art. 1º As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem registrar no ativo imobilizado de uso os bens tangíveis próprios e as benfeitorias realizadas em imóveis de terceiros, destinados à manutenção das suas atividades ou que tenham essa finalidade por período superior a um exercício social.

Parágrafo único. O disposto nesta Resolução não se aplica às administradoras de consórcio e instituições de pagamento, que devem observar a regulamentação emanada do Banco Central do Brasil, no exercício de suas atribuições legais.

Art. 2º Os ativos imobilizados de uso devem ser reconhecidos pelo valor de custo, que compreende:

I – o preço de aquisição ou construção à vista, acrescido de eventuais impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a compra;

II – os demais custos diretamente atribuíveis, necessários para colocar o ativo no local e condição para o seu funcionamento; e

III – a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do ativo e de restauração do local em que está localizado, caso a instituição assuma a obrigação de arcar com tais custos quando da aquisição do ativo.

(continua…)

Art. 6º A depreciação do imobilizado de uso deve ser reconhecida mensalmente em contrapartida a conta específica de despesa operacional.

  • 1º Para fins do disposto neste artigo, considera-se:

I – depreciação, a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo imobilizado de uso ao longo da sua vida útil;

II – valor depreciável, a diferença entre o valor de custo de um ativo e o seu valor residual;

III – valor residual, o valor estimado que a instituição obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse as condições esperadas para o fim de sua vida útil; e

IV – vida útil, o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo.

  • 2º Cada componente de um ativo imobilizado de uso com custo significativo em relação ao custo total do ativo deve ser depreciado separadamente.
  • 3º A depreciação deve corresponder ao valor depreciável dividido pela vida útil do ativo, calculada de forma linear, a partir do momento em que o bem está disponível para uso.
  • 4º As estimativas do valor residual e da vida útil dos ativos imobilizados de uso devem ser revisadas no final de cada exercício ou sempre que houver alteração significativa nas estimativas anteriores.

Art. 7º O valor contábil de um ativo imobilizado de uso deve ser baixado por ocasião de sua alienação ou quando não houver expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação.

(continua…)

Frequência de Inventário Patrimonial nas Instituições Financeiras

Os dados mais recentes da Pesquisa Cenário do Ativo Imobilizado 2023 mostram que 83,3% das instituições financeiras realizam o inventário físico do imobilizado todos os anos. Esse é um dos percentuais mais altos entre todos os segmentos analisados.

Esse índice demonstra que os bancos e instituições financeiras tratam o controle patrimonial com alto nível de seriedade e organização. A prática recorrente do inventário mostra que essas empresas reconhecem a importância de manter os dados do ativo imobilizado atualizados — seja para atender normas do Banco Central, auditorias ou para garantir uma boa governança patrimonial.

Além das instituições financeiras, outros segmentos com forte adesão à prática anual do inventário são:

  • Agrícola ou Mineração
  • Software e Cloud
  • Telecomunicação
  • Órgãos Públicos

Já os setores de Comércio, Indústrias, Hospitais e Química/Farmacêutica apresentam os piores índices — mais de 30% das empresas desses segmentos disseram não ter nenhuma política definida para revisão do inventário.

Desafios do inventário físico do imobilizado em Instituições Financeiras

Cuidados com os dados financeiros:

Inventário Patrimonial em Bancos e Instituições Financeiras sendo realizado em Datacenter

Alguns locais exigem atenção redobrada durante o inventário patrimonial — especialmente o datacenter (servidores) e a mesa de operações. Isso porque nessas áreas passam informações e valores muito sensíveis para a instituição.

Para garantir que tudo seja feito com segurança, a Afixcode coloca técnicos experientes nesses projetos e todo o trabalho é acompanhado pela equipe interna de TI do cliente. Isso evita riscos e garante que o processo ocorra sem interferir na operação.

Além disso, é comum que essas instituições exijam documentação rigorosa dos fornecedores e processos bem definidos para assegurar o sigilo de dados dos clientes e da estrutura patrimonial.

Viabilidade do inventário em locais com poucos itens:

Estudo sobre logística para Inventário Patrimonial em Bancos

Outro desafio comum — principalmente nos bancos de varejo / cooperativas financeiras — é a grande quantidade de agências e postos espalhados pelo Brasil. Muitas vezes, cada local tem poucos itens, mas está longe dos grandes centros. Isso pode tornar o projeto inviável financeiramente se for feito de forma tradicional.

Para resolver esse problema, a Afixcode oferece duas opções:

Com ela, o colaborador da unidade recebe um link de acesso e consegue:

  • Confirmar ou excluir bens que estão sob sua responsabilidade;
  • Adicionar observações e justificativas;
  • Cadastrar novos itens que não estavam na lista;
  • Anexar fotos e informar o estado de conservação.

Essa solução torna o inventário viável mesmo em unidades com poucos bens, sem a necessidade de deslocamento de técnicos.

Etiquetas RFID VS Etiquetas de Patrimônio Tradicionais

Etiquetas RFID vs Etiquetas Tradicionais para Bancos

Hoje, ainda são poucas as instituições financeiras que usam a tecnologia RFID nas etiquetas patrimoniais de forma mais ampla.

Na nossa visão, para empresas de varejo, que lidam diretamente com o público e têm muitos pontos de atendimento, o uso do RFID ainda não compensa. Isso acontece por dois motivos principais:

  • O custo da tecnologia pouco mais elevado;
  • As tags RFID podem se danificar com facilidade em ambientes mais expostos.

Nesses casos, a melhor opção continua sendo a etiqueta de alumínio com código de barras, que tem um ótimo custo-benefício e é muito resistente.

Por outro lado, para instituições mais centralizadas, com estrutura mais robusta e políticas de gestão patrimonial bem definidas, o RFID pode sim ser uma boa escolha. Principalmente porque ajuda a reduzir os custos das revisões físicas no futuro, trazendo mais agilidade e controle.

Conte com a Afixcode para a realização do seu Inventário

As instituições financeiras têm exigências específicas e não dá pra arriscar quando se trata de controle patrimonial. Boas práticas, tecnologia adequada e um parceiro com experiência no setor fazem toda a diferença. Se a sua instituição precisa de apoio em qualquer etapa — identificação, inventário, avaliação ou software — a Afixcode está pronta para ajudar. Entre em contato para conversar com um dos nossos consultores.

 

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Glauco Oda
Autor

Glauco Oda

Glauco Oda é bacharel em Ciência da Computação formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e em Ciências Contábeis pela Universidade Paulista (CRC 1SP326596), atual CEO da AfixCode Patrimônio e Avaliações, e sócio/diretor da OTK Sistemas e AfixGraf Soluções Gráficas. Carreira profissional toda desenvolvida na gestão do controle do Ativo Imobilizado, tendo participado de todas as fases e inúmeros projetos em mais de 20 anos de atuação profissional. | <b>LinkedIn:</b> <a href="https://www.linkedin.com/in/glaucooda/">/in/glaucooda</a>

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